ONDE ESTÁ A VÍRGULA?
Volta e meia, acontecem campanhas ou manifestações para as quais a vírgula nunca é convidada: “Reage Rio”, “Vota Brasil”, “Acorda Lula”, “Cala boca Galvão”
Deveria ser: “Reage, Rio”; “Vota, Brasil”; “Acorda, Lula”, “Cala boca, Galvão”.
Quer saber por quê.
Não é difícil entender. Você já deve ter ouvido falar da famosa regrinha que diz ser proibido separar por vírgula o sujeito do predicado. A explicação é simples: se pusermos vírgula entre o sujeito e o verbo, o sujeito vira vocativo.
Em “Dr. Carlos Pimenta vem à reunião”, temos uma afirmativa. O Dr. Carlos Pimenta é o sujeito da forma verbal “vem” (=presente do indicativo).
Em “Dr. Carlos Pimenta, vem à reunião”, temos agora um chamamento, um convite ou uma ordem. O Dr. Carlos Pimenta é um vocativo e a forma verbal “vem” está no modo imperativo.
Quando dizemos “O leitor de O Globo sabe mais”, não há vírgula porque “o leitor de O Globo” é o sujeito do verbo “saber”. Em razão disso, na propaganda “Quem lê sabe”, não deveríamos usar vírgula, pois “quem lê” é sujeito.
Nesse caso específico, quando os verbos ficam lado a lado, há autores que aceitam a vírgula entre o sujeito e o predicado. Eu prefiro não criar exceções. Assim como em “Quem avisa amigo é” e “Quem bebe Grapete repete” não há vírgula, em “Quem lê sabe”, “Quem estuda passa” e “Quem se desloca recebe” também devemos evitar a vírgula.
Se o problema anterior é polêmico, no caso das campanhas e das manifestações não há perdão. Ninguém está afirmando que o Rio reage, que o Brasil vota, que o Lula acorda ou que o Galvão cala a boca. O verbo está na forma imperativa e a seguir está o vocativo. A vírgula é obrigatória: “Reage, Rio”; “Vota, Brasil”; “Acorda, Lula”; “Cala boca, Galvão”.
Será que as campanhas e manifestações fracassaram porque esqueceram a vírgula?
Deveria ser: “Reage, Rio”; “Vota, Brasil”; “Acorda, Lula”, “Cala boca, Galvão”.
Quer saber por quê.
Não é difícil entender. Você já deve ter ouvido falar da famosa regrinha que diz ser proibido separar por vírgula o sujeito do predicado. A explicação é simples: se pusermos vírgula entre o sujeito e o verbo, o sujeito vira vocativo.
Em “Dr. Carlos Pimenta vem à reunião”, temos uma afirmativa. O Dr. Carlos Pimenta é o sujeito da forma verbal “vem” (=presente do indicativo).
Em “Dr. Carlos Pimenta, vem à reunião”, temos agora um chamamento, um convite ou uma ordem. O Dr. Carlos Pimenta é um vocativo e a forma verbal “vem” está no modo imperativo.
Quando dizemos “O leitor de O Globo sabe mais”, não há vírgula porque “o leitor de O Globo” é o sujeito do verbo “saber”. Em razão disso, na propaganda “Quem lê sabe”, não deveríamos usar vírgula, pois “quem lê” é sujeito.
Nesse caso específico, quando os verbos ficam lado a lado, há autores que aceitam a vírgula entre o sujeito e o predicado. Eu prefiro não criar exceções. Assim como em “Quem avisa amigo é” e “Quem bebe Grapete repete” não há vírgula, em “Quem lê sabe”, “Quem estuda passa” e “Quem se desloca recebe” também devemos evitar a vírgula.
Se o problema anterior é polêmico, no caso das campanhas e das manifestações não há perdão. Ninguém está afirmando que o Rio reage, que o Brasil vota, que o Lula acorda ou que o Galvão cala a boca. O verbo está na forma imperativa e a seguir está o vocativo. A vírgula é obrigatória: “Reage, Rio”; “Vota, Brasil”; “Acorda, Lula”; “Cala boca, Galvão”.
Será que as campanhas e manifestações fracassaram porque esqueceram a vírgula?
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